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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

SONETO DO PÁSSARO ELETRÔNICO

Foto: Paulo Poeta / Torre Eiffel - Paris, 2013


Hoje me acordou tão diferente,
O pássaro que me acorda todos os dias,
Disse “de tudo ao meu amor serei atento...”
Não me disse bem te vi, como dizia.

E, talvez, com ou sem zelo, não sei, no entanto,
“Maior amor nem mais estranho existe...”
Entre um soneto e outro, feito espuma e espanto
Gorjeou, de repente, a melodia em que persiste.

“De repente do riso fez-se o pranto...”
E do que não se espera ousou querer repouso
E do que se ousa não ousou querer o quanto.

Foi em versinhos eletrônicos, tão somente,
O canto diferente, de um pássaro sonhador,
Acordou-me em riso fácil, com coisas de amor.

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