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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

MARRAKECH MAROCCAN RESTAURANT

Foto: Arquivo Pessoal / San Francisco - 2012

O Espaço Gourmet de hoje fica com “Marrakech Moroccan Restaurant”, no número 419 da O'Farrell Street entre a Taylor Street e a Shannon Street, em San Francisco, Califórnia. Os que visitarem essa cidade cheia de charmes e de uma beleza singular, vão poder perceber que a diversidade cultural e as misturas é o traço mais marcante do lugar. San Francisco é um verdadeiro caldeirão de cultura e poderá lhe ofertar uma diversidade gastronômica incrível, sem que seja preciso você andar muito.

O restaurante que indico hoje é um pedacinho do Marrocos nessa cidade norte-americana. Você vai se deliciar com os rituais e iguarias marroquinas. Primeiro vai ser recepcionado por um jovem que depois de te acomodar - muito bem e confortavelmente, por sinal - ele virá com água morna, em um lindo conjunto de jarra e bacia de prata, com essência de laranja e te lavará as mãos. Depois te servirá chá de um modo muito especial.

Foto: Arquivo Pessoal / San Francisco CA - 2012

Na hora de comer, a sugestão é que você escolha um dos combos da casa. Ele te custará no máximo 75 dólares, mas servirá muito bem três ou quatro pessoas. Sugiro o combo porque servirá duas entradas, prato principal, sobremesa (que pode ser os famosos “baklava”, que eu adoro) e assim você poderá experimentar diferentes delícias que o restaurante serve. Você terá sempre música e dança do ventre ao vivo. Tenho certeza que sentirá uma energia de muita alegria e proximidade, eles riem e se divertem o tempo todo.
Foto: Arquivo Pessoal / San Francisco CA - 2012

Foto: Arquivo Pessoal / San Francisco CA - 2012
No “Marrakech Moroccan Restaurant” você experimentará verdadeiramente comida e cultura marroquina. A decoração do ambiente também segue a risca o que se vê nos filmes, novelas e fotos sobre essa cultura. Depois de entrar por aquela porta é como se você saísse por um momento da América do Norte e adentrasse em solo marroquino. Está passando por San Francisco? Não deixe de ir fazer uma visita e deliciar-se nesse lugar. Fiz isso, aprovei e recomendo. Não conheço o Marrocos ainda, mas agora tenho mais vontade do que já tinha. Você vai adorar e também recomendar o lugar!

COMPLEXIDADE

Foto: Paulo Poeta / Um sofá - Centro Georges Pompidou - Paris - 2012 


Não sou incerto, nem certo.
Não estou longe, nem perto.

Tem coisas que me atrapalham
e atrapalhos que me coisam.

Estou vivo,
mas tem horas que estou morto:

De cansaço!
De amor!

E da vida que nunca morre,
eu quero o sentimento puro.
E de mim eu quero um pedaço
de cada vez:

Um beijo,
uma palavra,
um abraço,
um pouco de amor,
um riso,
um olhar de desejo
ou apenas,
o meu cansaço...
...à espera de algo sempre.


Qualquer coisa que de mim reste
é resquício de mim
e qualquer coisa que de mim parte,
reparte, assim, sem um necessário fim,
como parte incompleta do meu eu
que se completa no próprio fato de existir.

A vida não é pouco,
eu sou um pouquinho da vida
com muita vida dentro de mim.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

CARPE DIEM

Foto: Arquivo Pessoal / Costa da Califórinia EUA - 2012
Cansado daqueles que justificam tudo pelo medo! As pessoas desse tipo sempre arrumam uma justificativa para deixar de fazer algo e sempre reclamam da situação que se encontram, mas não fazem nada para mudar. É incrível isso! Eu estou cansado desse tipo de gente que cansa a gente, porque tem medo de tentar por ter medo errar e erra por ter medo. É incrível a complexidade da vida daqueles que não se permitem arriscar.

O VENTO


Foto: Paulo Poeta /  Lagoa de São Miguel RN / Brasil  - 2012

O vento é leve
como o meu pensamento.
E meu pensamento é leve
como a leveza do vento.

E eu sou leve.
E eu sou vento.
Sou pensamento
e vento ao mesmo tempo.

Transformo-me num pássaro
que passa por onde quer,
pois é cheio de liberdade
e de pensamentos que voam.

Sou o perfume adocicado
que o vento traz das rosas na primavera.
Sou o beijo de amor do beija-flor
e a leveza das suas asas pelo ar.

Posso me transformar em vento forte
e ser o mesmo vento que agita o mar.
Posso derrubar e levar as folhas do outono.

Sou como a silhueta de tudo que é colorido
e a minha forma é indefinida...
Tenho forma de tudo aquilo que me consome.
Tenho nos meus pensamentos vida e alegria
e meus sonhos tem forma de liberdade...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

TRAMA

Foto: Arquivo pessoal / Ocean Beach - San Francsico CA - 2012
Enquanto o vento conversava com as folhas,
eu conversava com os meus sentimentos.
E o vento que batia nas folhas
também batia na minha face
e minha face precisava dos teus beijos
e do vento do teu hálito,
porque os meus lábios precisavam dos teus.

Enquanto o vento rondava as ruas,
eu rondava meu próprio eu.
E o vento fazia um caminho desconhecido,
como era meu destino naquela hora
e a vontade de te encontrar
e de te tocar, sem antes mesmo te ter por perto,
porque meus sonhos me conduziam até você.

Enquanto o vento gritava ao encontrar um eco,
eu contava as solitárias vezes que meu coração pulsou.
E o vento trazia um retorno dos seus encontros,
como meu coração trazia o desejo de um amor
e tudo continuava numa noite de nada, solitária,
e transformava-se lentamente no que pensava,

Enquanto o vento saía por aí em plena liberdade,
eu me prendia ao meu desejo de te ter comigo.
E o vento voltava à minha face,
como se trouxesse um beijo teu
e mostrasse que você estava distante de mim
e era preciso que eu seguisse o rumo do vento.

Enquanto o vento não se prendia em lugar algum,
eu estava preso numa janela ao olhar o céu.
E o vento circulava o mundo inteiro,
como também fazia o meu mundo circular
e tudo se fazia compreender
e nada que o vento me trouxe foi por acaso.

O vento me mostrou meus sonhos
ao me trazer o mundo
e o mundo dos meus sonhos
ganhou o rumo que os ventos seguem... 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

CARPE DIEM

Foto: Paulo Poeta / Union Square - San Francisco CA - 2012
Amar. Uma mesma palavra pode provocar em cada um diferentes sensações. Diferentes sensações podem fazer qualquer um amar. E quando você ama você se perde nas sensações, porque amar é sentir uma coisa nova a cada dia... 

LUTO

Arquivos da Internet

Queria deixar registrada minha nota de tristeza pela tragédia de Santa Maria/RS. Diante de fatos como estes percebemos nossa humanidade, percebemos nossa vulnerabilidade. Diante de fatos como estes percebemos o quanto devemos ser fortes, frente a determinadas situações que a vida nos impõe. De vez em quando, costumo dizer que a morte faz parte da vida, mas é muito triste quando ela repentinamente nos leva ou tira de nós um daqueles que amamos.
Mas, “a morte faz da vida”. Que saibamos e tenhamos a força necessária para superar alguns acidentes e incidentes no percurso das nossas jornadas, pois mesmo que algo do tipo nos aconteça não podemos parar. Se era ou não a hora de alguns não nos cabe questionar, quando a morte vem não manda aviso e nem busca justificativas, porque infelizmente não tem volta.
Todavia, apesar da dor, sempre fica uma mensagem, uma lição. Que os donos de boates sejam mais atenciosos com exigências e itens de segurança. Que os shows e produções sejam mais atentos, cuidadosos e não pratiquem atos que possam por em risco a vida das pessoas. Sem buscar culpa, mas show pirotécnico dentro de um clube fechado, não era de se esperar coisa diferente de incêndio. Que as pessoas amem mais a vida e que nossos jovens se divirtam com mais responsabilidade e menos drogas.
Como disse a Presidenta Dilma Rousseff em pronunciamento oficial e extremamente emocionada, “esse é um momento de tristeza e que vamos ter que superar com tristeza”. A dor da perda é inconsolável. Eu me sinto nesse momento também muito triste. Quando soube a notícia, aqui na Europa, e vi números que se aproximavam a quase 250 mortes no meu país, senti algo terrível. Quanta gente boa, quanto futuro deve ter cessado naquele presente nefasto. Eu quero deixar meu abraço a todas as famílias que sofrem e dizer que nesse momento, não só brasileiros, mas o mundo se comove com a perda.


PARIS MANIFESTA

Foto: Paulo Poeta / Manifestação em Paris - 2013
Na tarde do domingo de ontem (27 de janeiro) as ruas de Paris foram tomadas por mais de 125 mil pessoas que dizem “sim” (oui) ao casamento homoafetivo e pedem a celeridade do processo legislativo ao Presidente François Hollande. A manifestação deste domingo foi a terceira e última desse movimento e todas elas reuniram todos os gêneros de pessoas em prol de um único fim: a igualdade.

Foto: Paulo Poeta / Manifestação em Paris - 2013
     Crianças, jovens, velhos, homens, mulheres, héteros e homossexuais compunham uma diversidade que se igualava nas ideias e nos ideais. Levados por gritos, faixas, cartazes e bandeiras coloridas a alegria dos manifestantes deixavam o cenário parisiense lembrar os ares de tudo aquilo que a gente estuda nos livros sobre a Revolução Francesa. A oportunidade de estar num grande centro, como é Paris, permite a vivências e sensações como esta.

Foto: Paulo Poeta / Manifestação em Paris - 2013

VIAGEM

Foto: Paula Cristina / Camurupim - 2007

Lembro do meu tempo de criança,
de coisas mal resolvidas,
de risadas exageradas,
de coisas vagas,
mas vividas intensamente
na velha infância.

Lembro-me das coisas que não sabia,
de coisas feitas e malfeitas,
das minhas carreiras ligeiras,
sem direção e incompreendidas.

Lembro-me da felicidade constante,
Despreocupada e desmedida,
aquela coisa sem vergonha,
incondicionada e incontida.

Tudo meio desarrazoado,
uma vida medonha,
mas sem preocupação,
cheia de graça,
nada enfadonha
e descomplicada.

Era vida de criança.
Engraçada.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A CAQUÉTICA

Arquivos da internet
(Eu não costumo escrever poemas por encomenda, porque penso que assim são os sentimentos, não nascem por encomenda. Contudo, a pequena obra de hoje foi a pedido de um querido amigo, que me deu o título do poema e pediu que eu falasse sobre uma mulher já velha e maltratada pelo tempo (nos traços físicos), mas que, independente disso, é muito feliz. Certas propostas inspiram e levam à criações, como foi a do poema de hoje. Cada um é aquilo que enxerga de si mesmo e o que pode oferecer de bom.)


Pensam que tudo acabou.
Pobres coitados!
Enganados,
redondamente enganados.
Sou uma obra de arte
que o tempo valoriza.

Felicidade pra mim
é coisa que jamais finda.
Sou fina, linda e reinventada.

Caquético é o arquétipo
da sua mente sem criatividade,
sem vontade de renascer.

Eu sou um sorriso banguelo,
mas que traz verdade.
E você? O que tem pra oferecer?

DENGO

Foto: Paulo Poeta / Arte nas ruas de Paris - 2012

Artimanha,
manha de arte.
Um livro;
Um café ou um mate
numa tarde insana.
Prazer de praxe
de um ego intelecto.
Ai que manha!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

CARPE DIEM



Foto: Arquivo pessoal / Morro Santa Marta - Rio de Janeiro - Set 2009

Aprenda que solidão também ensina, muitas vezes é necessário tempo para que você conheça você mesmo. Eu sei que sempre dizem que aprendemos muito com o outro, e é verdade, mas é muito difícil compreender o outro quando você não compreende nem você mesmo. 

SERENO

Foto: Paulo Poeta / Casa do meu Tio Avô - onde passei parte da minha infância - 2012

(Poema escrito em 12 de abril de 2010, de certo num momento bem saudosista. Nada mais é que uma forma retratar a perseverança e vivacidade do homem do campo, que sempre sorri e alegra-se com o verde que chega com a chuva. E nada mais somos senão a alegria que carregamos com as nossas chuvas. A casa da foto é casa que me recebe como chuva, seja no período seco ou molhado, pois toda vez que regresso sou recebido com risos e carinho. A casa da foto representa muito do pouco que sou.)


Bendito ao canto,
ao som de encanto,
da chuva em pranto.

Chuva fina,
lá pela serra,
molha a tapera,
bate no chão-batido,
molha o umbigo
no quintal plantado.

Chuva de molho,
molha a caatinga rala,
rela a relva
e tudo abala,
fazendo germinar
o verde e o brilho nos olhos.

Nasce cheiro de mato.
Corre o lagarto
Pelos galhos ainda secos.
No casulo, a borboleta
quer se libertar...
E o vento em carícia
traz a beleza
que esfria mais o sol,
enche o campo de mais verde
e o sertanejo abre o riso.

A chuva chove.
E em cada chuva
renasce infância,
como se em cada pingo
uma ânsia e a saudade.
E em cada chuva
nasce a esperança
do povo que planta o legume
e planta a alegria de todos os dias...

Molhando minha mente
na biqueira que tomei banho,
rego de saudade o que sou hoje:
Homem-criança.
Menino-adulto a cada chuva
e em cada pingo uma lembrança,
de mim mesmo e dos meus...

Crescido, nada mais sou
que um sereno em mim mesmo.

CAFÉ POUCHKINE

Foto: Paulo Poeta / Docinhos - Café Pouchkine - 2013

Hora da dica! Aos que visitam Paris não deixem de dar uma passada pelo Café Pouchkine, que fica na parte térrio da Printemps, famoso espaço que reúne as melhores e mais badaladas grifes do mundo, pertinho das tão fomosas Galeries Lafayette. Você com certeza vai se desequilibrar, os doces são verdadeiras esculturas, tudo é arte pura. Além de deliciosos, lindíssimos, um charme só. É aquela coisa do tipo que você olha e tem que criar coragem para comer, porque você vai se sentir um verdadeiro malfeitor, um vândalo. A sensação é a destruir uma obra-prima. Os doces são primorosos, vocês vão ver que eu não estou exagerando.

Além dos doces deliciosos e artisticamente produzidos, você poderá se deliciar com salgados finos, de massas que parecem uma coisa dos Deuses. O Café Pouchkine é uma pâtisserie, que no francês nada mais é que uma padaria, mas uma padaria conceito, especializada em massas, especialmente doces e bolos. Com o título legalmente regulamentado o espaço exige a liderança e assinatura de um maître pâtissier, chefe que passou por um longo treinamento e assim pode ser considerado um chefe de massas, licenciado para atuar como tal. Nesse caso, o chef responsável é Emmanuel Ryon, que recebeu título de melhor maître pâtissier do mundo. 

Foto: Paulo Poeta / Docinhos - Café Pouchkine - 2013

Pela leveza e beleza dos seus doces, o Café Pouchkine é considerado uma das melhores e mais famosas pâtisseries do mundo. E apesar de tão bem conceituado e já ter se tornado ponto de parada obrigatória na França, o Café Pouchkine é moscovita e está na França há não tanto tempo. As receitas são de origem franco-russas e muitas datam do XVII e XVII, tiradas dos livros de receitas reais e preparadas pelo chef como se para realeza fosse. Sinta-se rei, contemple-se como majestade e faça uma visita a esse charmoso e elegante espaço.

As fotos que aparecem são dos dois que experimentei, só não me peçam muitos detalhes porque são tantos pormenores numa arte só, que confunde. Mas enfim, provei um que é de limão, coberto por um tipo de merengue bem fino e sofisticado e levemente bronzeado, pincelado de um sutil dourado, recheados por uma delicada massa com creme de limão e finalizado com uma pétala vermelha que também recebe um toque do dourado. O outro é uma versão bem sofisticada, do que lembra o clássico e tradicional baba ao rum como recheio, coberto por deliciosa massa e  uma camada bem fina de chocolate, que recebe como bandeja outra deliciosa e crocante massa, envolvidos por um leve toque de vanila e canela. Um charme, uma delícia só!
          
         

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

PARIS

Foto: Adrien Millat / Prefeitura de Paris - 2013

Queridos amigos internautas, depois de um sufoco com a pane aérea da Europa, em virtude das condições climáticas, o que ocasionou a mudança de alguns voos e cancelamento de outros vários, cheguei à belíssima Paris e venho trazer algumas fotos e logo mais dicas e sugestões deste lugar cheio de magia. Tinha passado por Paris em pleno verão, e já me encantado, agora o encanto é redobrado com o chame do seu clássico inverno, onde os flocos de neve deixam suas obras de arte ainda mais bonitas e encantadoras.

Foto: Paulo Henrique / Ile de la Cité, Paris - 2013
Paris é um verdadeiro museu a céu aberto. Todas as esquinas, ruas, praças, parques, prédios, rios, canais, cemitérios e igrejas são e trazem consigo verdadeiras obras de arte. Tudo é digno de contemplação e parece que a neve vem reafirmar toda essa beleza. Este lugar tem um charme, uma pompa, uma energia que não é possível explicar, é necessária uma visita para que você sinta tudo isso. “Um homem não pode morrer antes de conhecer Paris”, roubo a acertada frase da socialite potiguar Alcisa Torquato, que assim descreveu a sensação de estar em Paris pela primeira vez. Acho que é mais ou menos isso que você sente quando conhece Paris, uns sentem medo de morrer antes que possam voltar mais vez e outros já saem completamente realizados, pensando que se morrerem cumpriram um parte da missão, que é a de conhecer Paris.


                                                                                                     Foto: Adrien Millat / Pirâmide do Louvre - 2013
         
Foto: Paulo Poeta / Jardin du Carrousel - 2013
         Essa cidade faz nascer na gente uma tremenda vontade de visitá-la ao menos uma vez por ano, ou se não a de poder morar. Eu que estou tendo a oportunidade de passar um tempinho que vai além do turismo, farei o possível para trazer até vocês boas sugestões e apresentar mais intimamente um pouco da vida parisiense. Agora, além das marcações poesia, carpe diem, espaço gourmet, vocês terão também no Paulo Poeta Blog um cantinho marcado “Paris” e assim poderão deliciar-se com venturas e aventuras que este mágico lugar pode proporcionar. Sejam muito bem-vindos à Paris.

Foto: Adrien Millat / Jardin du Carrousel - 2013

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

CARPE DIEM

Foto: Google
Quando o respeito for o primeiro de todos os passos e o norteador de todos os outros, sua caminhada será mais segura, mais digna e realmente capaz de te levar ao sucesso, porque somente as conquistas calcadas no que é íntegro e honesto permanecem sólidas e atribuem ao ser humano o verdadeiro significado do que é ser um homem. 

BATIDA



Foto: Paulo Poeta / Academia Paraibana de Letras - Homenagem a Augusto do Anjos

De lata
meu corpo esparso
amassa cada sentimento vasto
e cada vil espaço que de mim dilata
sonoriza meu eco,
estremece a ousadia que perpassa
e enrijece até minha alma flácida
em versos.

Se toda ironia do tempo
é proeza que invento
não me lamento,
pego o riso,
e no desejo que sinto
reinvento,
faço poesia
a qualquer momento
e não me repito...

Sou sempre um eco diferente
que estremece da mesma lata.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CARPE DIEM

Foto: Samira Valcacer / Poço do Dentão - São Miguel/RN
A vida é como um sorriso que não deve ser desperdiçado, como uma lágrima que de deve ser chorada e um abraço que jamais pode deixar de ser dado. A vida é um espaço onde todas as emoções devem ser sentidas e todas as sensações consideradas. 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

CARACOL


Foto: Paulo Poeta / Paris.

Entre os caracóis que a noite enrola,
Achei teu corpo...
No teu corpo, no teu olhar
E na tua voz, achei o gosto,
Enrolei-me feito igual caracol
Que agora dois enrolam a noite...

domingo, 13 de janeiro de 2013

PRIMEIRO AMOR


Foto: Paulo Poeta / Praia do Amor - Pipa/RN
Esse é um poeminha bobo que diz um pouco de tudo aquilo que a gente sente quando encontra o primeiro amor. Além de contar as façanhas do meu primeiro amor, esse também foi o meu primeiro poema. Desde então nunca mais deixei de escrever...


Acho que o mosquito leso me picou
e a flor roxa que no coração dos trouxas nasce
no meu desabrochou.
Acho que o tal cupido das lendas gregas saiu e me acertou.

Deve ser amor!
Se for, não sei...
Pode ser paixão, se for,
ah me apaixonei!

Não sei se é amor, se é paixão,
é algo esquisito e tão quão!
Parece ser no coração, faz-te perder a razão
e o mais simples ato não parece ser vão.

Parece complicado, difícil de resolver,
cura não ter e nem se querer.

É um mau tão bom, parece até que faz bem.
É um negócio complicado,
te deixa assim meio leso,
não sei explicar tão bem.
Não é aquele mal que te deixe tão mal,
mas também não é um bem que te deixe tão bem.

É como se tudo acontecesse a uma só vez:
O que nunca pensei antes pensar pensei!
O que nunca cogitei antes passar passei!
Como nunca imaginei antes agir agi!
Parecia tão bem vestido, despi-me!

Por um motivo que tão fútil achava
e que nunca por ele me achei pensar
de derramar lágrimas, derramei.
Quase nelas me afoguei,
foi sem querer, eu sei.

Mas sei lá!
Por antecipação sofri,
de um mal tão significativamente bom
em minha vida me acometi.

Talvez, tão equivocadamente pensasse
dos outros me diferir
e por isso não passar;
dessa forma não pensar;
dessa maneira não agir.

Por você não me apaixonar,
você eu encontrar,
e de certa forma me ferir.
Por você eu tanto amar,
por você eu tanto rir.

Perto de você estar,
você perto de mim.
Outrora, outrossim!
Bochechas bem rosadas,
cores de carmim.

Ah! Mas se assim não fosse,
humano não seria.
O bom da vida perderia,
o mal que não me acometia
de você de você me livraria
e inconscientemente não saberia
o que tão bom da vida eu perderia.

Foi então que você eu conheci,
desse mal me acometi,
nele me contendo,
não digo estar sofrendo,
sim vivendo e aprendendo,
sem princípio nem fim...