Foto: Paulo Poeta / Academia Paraibana de Letras - Homenagem a Augusto do Anjos |
De lata
meu corpo esparso
amassa cada
sentimento vasto
e cada vil espaço
que de mim dilata
sonoriza meu eco,
estremece a ousadia
que perpassa
e enrijece até
minha alma flácida
em versos.
Se toda ironia do
tempo
é proeza que
invento
não me lamento,
pego o riso,
e no desejo que
sinto
reinvento,
faço poesia
a qualquer momento
e não me repito...
Sou sempre um eco
diferente
que estremece da
mesma lata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário