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domingo, 13 de janeiro de 2013

PRIMEIRO AMOR


Foto: Paulo Poeta / Praia do Amor - Pipa/RN
Esse é um poeminha bobo que diz um pouco de tudo aquilo que a gente sente quando encontra o primeiro amor. Além de contar as façanhas do meu primeiro amor, esse também foi o meu primeiro poema. Desde então nunca mais deixei de escrever...


Acho que o mosquito leso me picou
e a flor roxa que no coração dos trouxas nasce
no meu desabrochou.
Acho que o tal cupido das lendas gregas saiu e me acertou.

Deve ser amor!
Se for, não sei...
Pode ser paixão, se for,
ah me apaixonei!

Não sei se é amor, se é paixão,
é algo esquisito e tão quão!
Parece ser no coração, faz-te perder a razão
e o mais simples ato não parece ser vão.

Parece complicado, difícil de resolver,
cura não ter e nem se querer.

É um mau tão bom, parece até que faz bem.
É um negócio complicado,
te deixa assim meio leso,
não sei explicar tão bem.
Não é aquele mal que te deixe tão mal,
mas também não é um bem que te deixe tão bem.

É como se tudo acontecesse a uma só vez:
O que nunca pensei antes pensar pensei!
O que nunca cogitei antes passar passei!
Como nunca imaginei antes agir agi!
Parecia tão bem vestido, despi-me!

Por um motivo que tão fútil achava
e que nunca por ele me achei pensar
de derramar lágrimas, derramei.
Quase nelas me afoguei,
foi sem querer, eu sei.

Mas sei lá!
Por antecipação sofri,
de um mal tão significativamente bom
em minha vida me acometi.

Talvez, tão equivocadamente pensasse
dos outros me diferir
e por isso não passar;
dessa forma não pensar;
dessa maneira não agir.

Por você não me apaixonar,
você eu encontrar,
e de certa forma me ferir.
Por você eu tanto amar,
por você eu tanto rir.

Perto de você estar,
você perto de mim.
Outrora, outrossim!
Bochechas bem rosadas,
cores de carmim.

Ah! Mas se assim não fosse,
humano não seria.
O bom da vida perderia,
o mal que não me acometia
de você de você me livraria
e inconscientemente não saberia
o que tão bom da vida eu perderia.

Foi então que você eu conheci,
desse mal me acometi,
nele me contendo,
não digo estar sofrendo,
sim vivendo e aprendendo,
sem princípio nem fim...


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