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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

COMPLEXIDADE

Foto: Paulo Poeta / Um sofá - Centro Georges Pompidou - Paris - 2012 


Não sou incerto, nem certo.
Não estou longe, nem perto.

Tem coisas que me atrapalham
e atrapalhos que me coisam.

Estou vivo,
mas tem horas que estou morto:

De cansaço!
De amor!

E da vida que nunca morre,
eu quero o sentimento puro.
E de mim eu quero um pedaço
de cada vez:

Um beijo,
uma palavra,
um abraço,
um pouco de amor,
um riso,
um olhar de desejo
ou apenas,
o meu cansaço...
...à espera de algo sempre.


Qualquer coisa que de mim reste
é resquício de mim
e qualquer coisa que de mim parte,
reparte, assim, sem um necessário fim,
como parte incompleta do meu eu
que se completa no próprio fato de existir.

A vida não é pouco,
eu sou um pouquinho da vida
com muita vida dentro de mim.

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