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segunda-feira, 4 de março de 2013

PIAF, MAIS QUE UM HINO AO AMOR...

Foto: Arquivo da Internet - 2013
Uma música maravilhosa de se escutar na clássica voz da inesquecível Edith Piaf, com seu último e polêmico amor Théo Sarapo. A música é À quoi ça sert l’amour (Pra que serve o amor), emocionante, com uma letra linda, não a mais conhecida, mas é uma das minhas preferidas, além de que, não sei porquê, hoje escutei ela várias vezes (risos). Recomendo, como recomendo todos os seus outros grandes sucessos e todas as outras músicas menos conhecidas.

O vídeo a seguir foi feito pouco mais de um ano antes de sua morte. No vídeo, ela parece ter mais, mas tinha só 46 anos e Théo apenas 26 anos. Théo morreu com a fama de ter se aproveitado de Piaf, quando ela já estava debilitada e fragilizada pela doença, para crescer na carreira, mas ele cuidou dela até sua morte e nada herdou, com a exceção de uma dívida de 7 milhões de francos e o logo após o despejo do apartamento em que viviam. Talvez, tenha herdado um pouco de prestígio, mas creio merecido, Piaf era difícil e temperamental. Eu acredito sim que ele tinha um grande amor por ela e uma imensurável admiração. E com relação à polêmica nos amores e na vida, essas foram as características mais marcantes da biografia de Edith Piaf.


Para os que não conhecem, Edith Piaf foi uma cantora francesa, que viveu poucos anos (47), mas que se imortalizou através da sua voz marcante e intensa, única. Fez fama no mundo inteiro, com especial atenção ao sucesso obtido nos Estados Unidos em clássicos espaços nova-iorquinos. Com grandes sucessos em sua língua pátria, o francês, ela também cantou inglês e espanhol. Piaf conquistou o mundo da fama com uma voz autêntica e impactante. Teve uma vida curta, mas extremamente polêmica e sempre cheia de novidades: amores, acidentes, vícios, viagens e muita emoção.

Dona de um carisma incontestável e inexplicável, a pequena moça de origem pobre e de personalidade forte, cantou até bem perto da sua morte. Frágil e debilitada, a voz de Piaf permanecia sã e potente, capaz de continuar emocionando seu público que não perdia uma sequer oportunidade de assistir aos seus espetáculos. Ela era baixinha, desengonçada, despenteada, mas charmosa, encantadora e apaixonante, como toda estrela que nasce estrela, e assim foi Piaf, ela nasceu para não morrer e sim para brilhar eternamente.

Aos que se interessarem pela vida e voz dessa francesa não deixem de assistir seu filme (Piaf um hino ao amor) e vários de seus vídeos espalhados pela internet.
  

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