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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

CAFÉ POUCHKINE

Foto: Paulo Poeta / Docinhos - Café Pouchkine - 2013

Hora da dica! Aos que visitam Paris não deixem de dar uma passada pelo Café Pouchkine, que fica na parte térrio da Printemps, famoso espaço que reúne as melhores e mais badaladas grifes do mundo, pertinho das tão fomosas Galeries Lafayette. Você com certeza vai se desequilibrar, os doces são verdadeiras esculturas, tudo é arte pura. Além de deliciosos, lindíssimos, um charme só. É aquela coisa do tipo que você olha e tem que criar coragem para comer, porque você vai se sentir um verdadeiro malfeitor, um vândalo. A sensação é a destruir uma obra-prima. Os doces são primorosos, vocês vão ver que eu não estou exagerando.

Além dos doces deliciosos e artisticamente produzidos, você poderá se deliciar com salgados finos, de massas que parecem uma coisa dos Deuses. O Café Pouchkine é uma pâtisserie, que no francês nada mais é que uma padaria, mas uma padaria conceito, especializada em massas, especialmente doces e bolos. Com o título legalmente regulamentado o espaço exige a liderança e assinatura de um maître pâtissier, chefe que passou por um longo treinamento e assim pode ser considerado um chefe de massas, licenciado para atuar como tal. Nesse caso, o chef responsável é Emmanuel Ryon, que recebeu título de melhor maître pâtissier do mundo. 

Foto: Paulo Poeta / Docinhos - Café Pouchkine - 2013

Pela leveza e beleza dos seus doces, o Café Pouchkine é considerado uma das melhores e mais famosas pâtisseries do mundo. E apesar de tão bem conceituado e já ter se tornado ponto de parada obrigatória na França, o Café Pouchkine é moscovita e está na França há não tanto tempo. As receitas são de origem franco-russas e muitas datam do XVII e XVII, tiradas dos livros de receitas reais e preparadas pelo chef como se para realeza fosse. Sinta-se rei, contemple-se como majestade e faça uma visita a esse charmoso e elegante espaço.

As fotos que aparecem são dos dois que experimentei, só não me peçam muitos detalhes porque são tantos pormenores numa arte só, que confunde. Mas enfim, provei um que é de limão, coberto por um tipo de merengue bem fino e sofisticado e levemente bronzeado, pincelado de um sutil dourado, recheados por uma delicada massa com creme de limão e finalizado com uma pétala vermelha que também recebe um toque do dourado. O outro é uma versão bem sofisticada, do que lembra o clássico e tradicional baba ao rum como recheio, coberto por deliciosa massa e  uma camada bem fina de chocolate, que recebe como bandeja outra deliciosa e crocante massa, envolvidos por um leve toque de vanila e canela. Um charme, uma delícia só!
          
         

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