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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A CAQUÉTICA

Arquivos da internet
(Eu não costumo escrever poemas por encomenda, porque penso que assim são os sentimentos, não nascem por encomenda. Contudo, a pequena obra de hoje foi a pedido de um querido amigo, que me deu o título do poema e pediu que eu falasse sobre uma mulher já velha e maltratada pelo tempo (nos traços físicos), mas que, independente disso, é muito feliz. Certas propostas inspiram e levam à criações, como foi a do poema de hoje. Cada um é aquilo que enxerga de si mesmo e o que pode oferecer de bom.)


Pensam que tudo acabou.
Pobres coitados!
Enganados,
redondamente enganados.
Sou uma obra de arte
que o tempo valoriza.

Felicidade pra mim
é coisa que jamais finda.
Sou fina, linda e reinventada.

Caquético é o arquétipo
da sua mente sem criatividade,
sem vontade de renascer.

Eu sou um sorriso banguelo,
mas que traz verdade.
E você? O que tem pra oferecer?

Um comentário:

  1. O que seria de nossa geração sem as "Caquéticas" de hoje? Claro que quando a idade chega ao ponto máximo da sobrevivência, tem sempre alguém que consegue burlar as dificuldades para ganhar um pequeno espaço entre "os novos", da nova geração.

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